Na manhã desta segunda-feira (27), o deputado Márcio Jerry (PCdoB-MA) marcou presença na Plenária Unificada das categorias da educação federal em greve, reafirmando seu compromisso com a defesa e melhoria das condições de trabalho dos profissionais da educação.
Além de ouvir os técnicos das instituições de nível superior, o parlamentar – que também atuou como professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) – reforçou sua disposição em atuar na mediação junto ao governo Lula, ao ministro da Educação, Camilo Santana, e à ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dwek, para que os dois lados cheguem a um consenso quanto às reivindicações.
Durante sua participação, Márcio Jerry destacou os avanços significativos na gestão sob a presidência de Lula, mas enfatizou a necessidade de continuar lutando por condições melhores para os trabalhadores da educação. “Temos avanços importantes na gestão de segurança nacional do presidente Lula, mas ao mesmo tempo precisamos criar condições para avançar mais, como defender as categorias”, afirmou o deputado.
Márcio Jerry colocou-se à disposição para ajudar na mediação com o governo federal, visando encontrar soluções que atendam às demandas dos profissionais da educação. “Me coloquei para ajudar na mediação com o governo federal. Agradeço o convite e a oportunidade de voltar a um espaço de lutas que marcam a vida. Na luta, sempre!”, declarou.
O governo federal respondeu à pauta de indicações dos profissionais da educação, mas não cumpriu itens considerados importantes pela classe, gerando a necessidade de continuidade nos debates. Esta segunda-feira marcaria o fim dos trabalhos da mesa de negociação, mas as discussões prosseguem, a fim de que as reivindicações dos trabalhadores possam ser atendidas de maneira satisfatória.
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) contabiliza que 59 universidades filiadas à sua base encontram-se em greve no momento. Já o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) aponta que a paralisação atinge mais de 560 unidades da rede federal de educação.